EM OBRAS
Como é o Céu? A teologia ortodoxa pinta um lugar, aonde vamos viver eternamente cantando. Será que o objetivo principal de D'us em toda esta cosmogonia que é a odisseia humana é criar um grande culto no Céu onde iremos passar a eternidade cantando? Ou será que a "ambição" de Deus é muito maior. Será que Deus quer criar deuses, iguais (m as em obediencia) a ele, em Cristo Jesus! Dois textos para reflexão: Salmo 82:6 e João 10:34. Nos mesmos é expresso claramente que somos deuses. Por mais que a teologia ortodoxa tente diminuir o peso da frase nos textos citados!
Se filho de peixe, peixinho é; filho de porco, porquinho é; filho de pato, patinho é; então o que somos nós que somos filhos de D'us e fomos feitos à sua imagem e conformes segundo a Sua semelhança?
E não me venha com esta história de que o pecado de Lúcifer foi querer ser D'us. Na verdade o pecado dele foi querer ser Deus, fora da autoridade de D'us!
O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que "Tártaro" é "o abismo mais profundo do Hades" (exemplo - Apocalipse 20:3) e que a palavra significa "encarcerar (aprisionar) em tormento eterno".
A. T. Robertson define: "A habitação tenebrosa e sombria dos mortos ímpios, como o Gehena dos Yehudim".
O Dicionário de Fausset define: "O profundo ou abismo ou poço do abismo".
"O nascimento marca o momento em que a alma entra no corpo" – disse o Rebe. "E como a alma está conectada diretamente a D'us, este é motivo suficiente para se alegrar."
Por que você nasceu?
Seu nascimento significa que você é filho de D'us. Seu nascimento não foi apenas um acidente; D'us escolhe cada um de nós para desempenhar uma missão específica neste mundo, assim como o compositor organiza harmoniosamente cada nota musical. Tire uma nota que seja, e a composição se desintegra. Cada pessoa tem seu valor; cada pessoa é insubstituível. Sua vida está sempre o levando na direção de seu destino, e todo momento é significativo e precioso.
Muitas pessoas parecem sentir que, apenas porque não escolhemos vir ao mundo, nosso nascimento é um golpe de coincidência ou do acaso. Isso não poderia estar mais longe da verdade. O nascimento é a maneira de D'us dizer que Ele investiu Sua vontade e energia para criar você; D'us sente grande alegria quando você nasce, o maior prazer imaginável, pois o instante do nascimento engloba o potencial de todas as futuras realizações.
Quando, exatamente, começa a vida?
No nascimento, a alma entra no corpo, criando uma vida que se sustenta, um ser humano autônomo. Um feto, obviamente, é um organismo vivo completo com cérebro em funcionamento, coração e membros. Mas é somente uma extensão, embora viva, da mãe. Contém a vida, mas ainda não é independente, sustentado por sua própria força.
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As principais crenças judaicas são:
"Deus: Deus é o Criador. Eterno, onisciente, onipotente, infinito e incorpóreo. Deus não tem gênero no sentido humano do termo, o pronome masculino é-Lhe atribuído apenas por convenção. Deus é único. Deus é um e não composto por diferentes personalidades.
Instrução: O Criador concedeu ao Homem instruções de comportamento destinadas a promover a vida e a evolução espiritual. As instruções são baseadas em constantes universais criadas por Deus, e como tal imutáveis [em outras palavras, para os judeus não existe "novo testamento" e nem alcorão]. As instruções encontram-se contidas na Bíblia Hebraica (Tanakh, conhecida entre os cristãos como “Antigo Testamento”).
Futuro: Seguindo as instruções, o Homem, ao longo dos séculos, produzirá mudanças positivas no Mundo, restaurando a sua essência primordial. Esta mudança (restauração) é um esforço coletivo dos povos ao longo de muitas gerações.
Julgamento: Cada pessoa é julgada com base apenas nos seus atos, independentemen te de outros fatores, tais como crença, etnia ou orientação sexual. Os atos de outras pessoas – quer sejam familiares, antepassados ou homens santos – são irrelevantes. O Homem possui total e inquestionável livre arbítrio bem como controle sobre todas as suas ações.
Expiação: A correção dos erros individuais cotidianos é feita através da oração (meditação), observância anual do Dia do Perdão (Yom Kippur); e arrependimento, corrigindo os erros sempre que possível, resolvendo não os repetir e cumprindo as Instruções – incluindo a ajuda aos mais necessitados, tida como a maior de todas elas.
Recompensa: Deus não promete recompensas individuais (ver Futuro), mas sim coletivas.
O Bem e o Mal: Deus é o Criador de todas as coisas. O judaísmo não tem o conceito de Diabo. Enquanto em hebraico existe a palavra satan, e ela de fato é mencionada várias vezes na Bíblia Hebraica, o seu significado é completamente diferente do atribuído pelos cristãos – em hebraico satan quer dizer oponente, referido por regra no contexto da luta interior individual entre dois opostos. O “Mal” é produto exclusivo das ações, individuais e coletivas, do Homem, assumindo-se como o resultado de um processo cósmico de “causa e efeito” equiparável às teorias da física newtoniana.
Depois da Morte: No judaísmo não existem os conceitos de Céu, Inferno ou Salvação. [É interessante observar que os 13 Princípios da Fé Judaica cita somente a Ressurreição dos mortos, ou seja, que Deus trará os mortos de volta à vida]. As preocupações devem ser centradas unicamente nesta vida. Uma vez que o objetivo da evolução espiritual individual só pode ser alcançado com a imersão na sociedade e a interação com o semelhante, também não existe no judaísmo o conceito de isolamento monástico. Na prática, o objetivo é viver a vida da melhor e mais justa forma possível.
Messias: A palavra hebraica mashiach (משיח - messias) não tem a mesma conotação que lhe é atribuida pelo cristianismo. No judaismo não existem homens-deus, semideuses ou filhos literais de Deus. Uma pessoa não pode tomar ou absolver os pecados de outra (ver Julgamento). [É um dos Princípios da Fé Judaica a crença na vinda do mashiach, rei judeu que reunirá todo o povo judeu na Terra de Israel.] Um dos sinais contidos na Bíblia Hebraica [da] chegada da era messiânica é a paz universal.
Povo Eleito: A Bíblia Hebraica (Antigo Testamento) refere-se poucas vezes aos judeus como “o povo eleito”, mas a expressão tem sido distorcida ao ponto de se fazer crer que os judeus se julgam intrinsecamente superiores aos não-judeus. Esta leitura é completamente falsa. Os judeus são “escolhidos” apenas enquanto portadores da Mensagem (Instrução), e seus guardiões através dos séculos. Não existe qualquer sentimento de superioridade ou inferioridade implicita (ver também Julgamento).
Sacrifício e Expiação: O sacrifício não é necessário para a expiação. O propósito do sacrifício é expressar o sentimento de afinidade pessoal para com o Criador. Na ausência do sacrifício, o mesmo sentimento pode ser expresso através da oração (meditação) e correção dos erros cometidos.
Dez Mandamentos: Os conhecidos “Dez Mandamentos” são apenas uma parte da Instrução, ainda que importante. A palavra hebraica usada significa literalmente “declaração” (“dez declarações”). No judaísmo, em vez de apenas dez, existem 613 mandamentos (mitzvot)."
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A essência de D'us é absolutamente incomunicável [αμεθεκτη]. A fonte e poder da theosis humana não é a Divina essência, mas a "Graça de D'us": a energia divinizadora, por participação daquele que é divinizado, é uma graça divina, mas de modo algum a essência de D'us; [θεοποιος ενεργεια, ης τα μετεχοντα θεουνται, θεια τις εστι χαρις, αλλ’ ουχ η φυσις του Θεου ibid. 92-3]. Charis [χαρις] não é idêntica com a ousia [ουσια]. É a Divina e incriada Graça e Energia; [θεια και ακτιστος χαρις και ενεργεια ibid 69]. Esta distinção, no entanto, não implica em ou efetua divisão ou separação. Nem é um simples "acidente," ουτε συμβεβηκοτος (ibid., 127). As Energias "procedem" de D'us e manifestam Seu próprio Ser. O termo προιεναι [proienai, proceder] simplesmente sugere διακρισιν [diakrisin, distinção], mas não uma divisão: a graça do Espírito é diferente da Substância, porém não é separada Dela; [ει και διενηνοχε της φυσεως, ου διασπαται η του Πνευματος χαρις; Theophan, p. 940].
D'us move-Se para o homem e o abraça por Sua própria "graça" ou "ação," sem deixar aquela luz inaproximável [φος απροσιτον], na qual Ele habita eternamente. O propósito definitivo da teologia de São Gregório Palamas foi defender a experiência Cristã. Salvação é mais do que perdão. É uma genuína renovação do homem. E esta renovação é efetuada não por descarga ou libertação, de certas energias naturais implicadas no próprio ser criado do homem, mas pelas "energias" do próprio D'us, que ai encontra e envolve o homem, e o admite em comunhão conSigo.
Sob as pressuposições de Santo Agostinho o ensinamento de São Gregório é inaceitável e absurdo. O próprio São Gregório antecipou a abrangência das implicações da sua distinção básica. Se não se aceita ela, ele argumentou, então seria impossível distinguir claramente entre a "geração" do Filho e a "criação" do mundo, sendo ambos atos da essência, e isto conduziria a uma completa confusão na doutrina Trinitária. São Gregório foi bastante formal neste ponto.
Se, de acordo com os oponentes delirantes e com aqueles que concordam com eles, a Divina energia não difere de modo algum da Divina essência, então o ato de criar, que pertence à vontade, não diferirá de modo algum da geração (γενναν) e da processão (εκορευειν), que pertence à essência. Se criar não é diferente de geração e processão, então as criaturas não diferenciariam de maneira nenhuma do Gerado (γεννηματος) e do Projetado (οβληματος). E se este é o caso, de acordo com eles, então ambos, o Gerado e o Projetado não seriam, de modo algum, diferentes das criaturas, e as criaturas seriam tanto os gerados (γεννηματα) quanto os projetados (ροβληματα) de D'us Pai, e a criação seria deificada e D'us estaria revestido de criaturas. Por esta razão o venerável Cirilo, mostrando a diferença entre a essência e a energia de Deus, diz que a geração pertence à Divina natureza, enquanto a criação pertence às Suas Divinas energias. Isto ele mostra claramente dizendo: "natureza e energia não são o mesmo." Se a Divina essência de modo algum difere das Divinas energias, então gerar (γενναν) e projetar (εκρευειν) não tem diferença com o criar (οιειν). Deus o Pai cria pelo Filho e no Espírito Santo. Então Ele também gera e projeta pelo Filho e no Espírito Santo, de acordo com a opinião dos oponentes e daqueles que concordam com eles. (Capita 96 e 97).
São Gregório cita São Cirilo de Alexandria. Mas São Cirilo, neste ponto, estava simplesmente repetindo Santo Atanásio. Este, em sua refutação do Arianismo, enfatizou formalmente a diferença entre ουσια [essκncia] e φυσις [substβncia], de um lado e a βουλησις (vontade) do outro. Deus existe, e então Ele também age. Há uma certa "necessidade" no Ser Divino, na verdade não uma necessidade de compulsão, e não fatum, mas uma necessidade do Ser em Si. Deus simplesmente é o que é. Mas a vontade de Deus é eminentemente livre. Em nenhum sentido, Ele é necessitado de fazer o que Ele faz. Assim γεννησις [geraηão] é sempre κατάφυσιν [de acordo com a essência], mas criação é uma βουλησεοςεργον [energia da vontade] (Contra Arianos III. 64-6). Estas duas dimensões, esta de ser e aquela de agir, são diferentes e devem ser claramente distinguidas. Por certo, esta distinção não compromete, de modo algum, a Divina "simplicidade." Porém, é uma distinção real, e não simplesmente um dispositivo lógico. São Gregório estava completamente consciente da crucial importância desta distinção. Neste ponto ele era um verdadeiro sucessor do grande Santo Atanásio e dos Hierarcas Capadócios.
Foi recentemente sugerido que a teologia de São Gregório, deveria ser descrita, em termos modernos, como uma "teologia existencialista ." Porém, ela difere radicalmente dos conceitos modernos que são atualmente cunhados com este rótulo. Na verdade, de toda forma, São Gregório foi definitivamente oposto a todos os tipos de "teologias essencialistas" que falham em considerar a liberdade de Deus, o dinamismo da vontade de Deus, a realidade da ação Divina. São Gregório rastrearia sua tendência para trás até Orígenes. Esta era a situação difícil da metafísica impessoal grega. Se há qualquer espaço para uma metafísica de todo Cristã, ela tem que ser uma metafísica de pessoas. O ponto inicial da teologia de São Gregório foi a história da salvação: em escala maior, a história das Escrituras, que consiste em atos Divinos, culminando com a Encarnação do Verbo e Sua glorificação através da Cruz e Ressurreição; na escala menor, a história do homem Cristão lutando pela perfeição, e ascendendo passo-a-passo, até encontrar Deus na visão de Sua glória. Era normal descrever a teologia de São Irineu como uma "teologia de fatos." Com não menos justificativa nós devemos descrever também a teologia de São Gregório Palamas como uma "teologia de fatos".
No nosso tempo, nós estamos chegando cada vez mais à convicção de que a "teologia de fatos" é a única teologia Ortodoxa sã. Ela é Escriturística. Ela é Patristica. Ela está em completa conformidade com a mente da Igreja.
Em relação a isto, nós devemos encarar São Gregório Palamas como nosso guia e professor, em nosso esforço por teologizar do ponto-de-vista do coração da Igreja.
Notas Finais.
1. Tem sido sugerido recentemente que os Gnósticos foram, de fato, os primeiros a invocar formalmente a autoridade de uma "Tradição Apostólica," e que foi este uso por eles que moveu São Irineu a elaborar seu próprio conceito de tradição. D. B. Reynders "Paradosis: Le proges de l'idee de tradition jusqu'a Saint Irenee," em Recherches de Theologie ancienne et medievale, V (1933), Louvain, 155-191. Em todo caso, os Gnósticos costumavam se referir à «Tradição».
2. Paul Maas, ed.. Fruhbyzantinisc he Kirchenpoesie, I (Bonn, 1910), p. 24.
3. Louis Bouyer, "Le renouveau des etudes patristiques," em La Vie Intellectuelle, XV (Fevereiro 1947), 18.
4. Mabillon, Bernardi Opera, Praefatio generalis, n. 23 (Migne, P. L., CLXXXII, c. 26).
4. Cf. M. Lot-Borodine, "La doctrine de la deification dans I'Eglise grecque jusqu'au XI siecle," in Revue de l'histoire des religions, tome CV, Nr I (Janeiror-Fever eiro 1932), 5-43; tome CVI, Nr 2/ 3 (Setembro-Dezembro 1932), 525-74; tome CVII, Nr I (Janeiro-Fevere iro 1933), 8-55.
6. Do Capítulo 7 do The Collected Works of Georges Florovsky, Vol. I, Bible, Church, Tradition: An Eastern Orthodox View (Vaduz, Europa: Buchervertriebs anstalt, 1987), pp. 105-120. Este clássico está agora fora de publicação, porém ainda disponível.
FONTE:
Folheto Missionário da Holy Trinity Orthodox Mission
466 Foothill Blvd, Box 397, La Canada, Ca 91011
Redator: Bispo Alexandre Mileant
OS NÚMEROS NA BÍBLIA E O TEMPO DO FIM by Adilson Wagner Firmino